A australiana Gwyneth Montenegro, de 36 anos, lançou um livro intrigante sobre sua vida. O título diz tudo: "10 mil Homens e Ainda Contando". Ela conta como conseguiu o feito bizarro de ir para cama com esse batalhão de marmanjos, no tempo em que trabalhava como acompanhante de luxo, e revela também dramas que sofreu nesse período de 12 anos como garota de programa. Mas Gwyneth não tem mais "contado". Diz que não namora ou sai com ninguém há três anos
ela começou a fazer programas aos 19 anos, diz que sofreu na adolescência com bullying. "Eu era meio desengonçada, feia, e aí me zoavam muito", revela ao jornal britânico Daily Mail. "Namorei um cara. Quando ela desmanchou comigo, decidi vender meu usar meu corpo pra ganhar dinheiro. Primeiro como dançarina, depois como garota de programa."
e ganhou muita grana e presentes como acompanhante de luxo, mas também sofreu: ficou viciada em drogas e foi abandonada pelos amigos. Na sua biografia ela conta momentos chocantes de sua vida, como a noite em que foi estuprada por um grupo de homens numa boate. "Alguém colocou um remédio, uma droga na minha bebida. Fiquei desacordada e acabei estuprada por vários homens. Tinha 18 anos", conta
Gwyneth, que é de Melbourne e não usa o sobrenome de família — "Minha mão tem quase 77 anos e é muito rígida e conservadora" —, chegava a tirar entre R$ 4 mil e 7 mil reais por hora de programa. Muitos dessas saídas com clientes acabavam em orgias com seis, sete homens e mais duas mulheres
Ela diz que era tanta balada que acabou ficando viciada em drogas e bebida. "Teve uma noite, quando eu tinha 24 anos, em que enchi a cara e bati o carro, um Golf. Poderia ter morrido", confessa. "Fui parar no hospital, e foi então que comecei a pensar em parar com a vida de acompanhante"
A australiana faz as contas sobre com quantos homens foi pra cama: "Foram exatamente 10.091 parceiros", contabiliza. "Sei porque anotava tudo para poder pagar meus impostos. Mas podem ser mais, não sei."
Hoje Gwyneth não quer nem saber de homens: diz que está há três anos sem fazer sexo, e cinco sem namorar ninguém. Ela não faz mais programas desde 2011
"Não tenho mais tanta vontade assim de ir para cama. Só se arrumar um namorado sério", avisa
A ex-escort girl diz que trabalhava na Austrália e fora do país, em viagens internacionais com homens de negócios. Ganhava de jantares chiques a presentes como joias e carros. Gastava muita grana em vestidos e roupas, "tudo de grife"
Diz que juntou uma grana, que inclui um imóvel e investimentos, para poder parar de fazer programa
A morte do pai, de câncer, também contribuiu para a decisão de sair do mundo da prostituição
"Eu ganhava mesmo muita grana. E dinheiro vicia. Queria trabalhar mais e receber mais grana", diz
"Acabei viciada em cocaína e álcool. Todo o mundo sabe que o mundo da noite tem muita droga e bebida"
Além de escritora, Gwyneth trabalha hoje como palestrante — do tipo "motivacional, em que conto a minha história louca"
Ela se tornou também, imagine, aos 29, piloto de avião comercial
Mas ela acabou perdendo a licença porque ficou doente: teve insuficiência renal
Ela demorou mais de seis meses para escrever seu livro. Mas já vinha anotando experiências e casos havia três. "Foi uma verdadeira terapia fazer isso, relembrar tudo", conta. Ela diz que pretende alertar as meninas mais novas sobre os riscos das drogas e da prostituição.
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